25/05/02 San Pedro  do Atacama

02 horas: Dormimos a primeira noite em San Pedro. Durante a madrugada a temperatura chega a 2 graus positivos. Precisamos de bastante cobertores para escapar do frio. Na cidade algumas coisas nos chamaram atenção:

1 – Não existe televisão, mas há pelo menos cinco lojas nas quais você pode facilmente acessar a internet;

2 – A população fixa é de mil habitantes e outras 500 pessoas moram nos arredores. O turismo é o principal meio de subsistência. Hotéis, agências de viagens e restaurantes são os principais geradores de emprego;

3 – Na baixa temporada, entre março e outubro, de 2 a 3 mil turistas visitam a cidade. Já na alta temporada, entre novembro e fevereiro, o número de turistas chega a 6 mil;

4 – A energia na cidade é movida a motores a diesel. De segunda a sexta-feira o fornecimento é interrompido entre 1 hora e 8 horas. Aos sábados e domingos a interrupção acontece entre 2h30 e 10 horas. Para não atrapalhar o turismo, a maioria dos hotéis tem geradores próprios, que são ligados apenas nos horários de interrupção ou em virtude de alguma emergência;

5 – As casa são todas feitas de pedra e barro com telhado de palha;

6 – Todas as ruas são de chão batido;

7 - ...

 

9 horas – Já no dia 25, fomos ao Termas de Puritama, a uma altitude de 3 mil metros. Lá tomamos um gostoso banho com água a uma temperatura de 33 graus centígrados. No local existem 7 piscinas naturais, todas pequenas (mais ou menos 50 m2). Depois de duas deliciosas horas no local, voltamos ao hotel, onde almoçamos no restaurante Adobe.

 

15 horas: fomos visitar o Vale Da Luna, distante 15 quilômetros da cidade de San Pedro. Como o próprio nome sugere, o Vale da Lua lembra a superfície lunar. Trata-se de um vale da Cordilheira do Sal, talhado pelo vento durante 60 milhões de anos. No vale não cai uma gota só de chuva há 45 anos. Nossa equipe também visitou o vale da morte, onde a seca é absurda. A umidade relativa do ar nessa região chega a média anual de 7%. Contam as lendas que quem estava gravemente doente era levado para lá com seus pertences para esperar a morte.

 

18h30: Voltamos ao hotel. Alguns de nós foram ao Centro da cidade, enquanto o Cláudio, o Nésio e o César se encarregaram de comprar carne para que durante a noite pudéssemos fazer um churrasco no hotel.

 

21 horas: O Cláudio preparou a carne, que custou a assar, já que o carvão não funcionava direito por causa da baixa oxigenação. Mesmo assim deu certo e nos deliciamos com um gostoso churrasco, regado a muita cerveja brasileira e caipirinha.

 

23 horas: Continuávamos o churrasco embalados com música brasileira, já que o Vânio trouxe violão, age, chocalho, atabaque... Depois de comida e música, fomos dormir satisfeitos e com expectativa para o próximo dia que prometia mais a mais esperada aventura...

     

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 Giorgio Menegaro
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